
VIII ABAR
2022
Conferência de Abertura:
05/08/2022 - 10h30 as 12h00
Arqueologia Social Inclusiva, Arte Rupestre, Patrimônio e Gestão do Território.
Conferencista: Alemberg Quindins (Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri - Brasil)

Músico por formação popular, pesquisador autodidata, pintor de arte naif, escritor, comunicador, educador popular, empreendedor social e gestor cultural, traz consigo a promoção do desenvolvimento humano, buscando e aguçando a criatividade sociocultural dos territórios, em especial da Chapada do Araripe. É Doutor honoris causa pela Universidade Regional do Cariri - URCA, Mestre em Notório Saber da Cultura Popular pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Gestor-Presidente do Instituto de Arqueologia do Cariri Dra. Rosiane Limaverde e membro-fundador da Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri.
Alemberg Quindins
Alemberg Quindins, membro-fundador da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri, conta como a pequena cidade de Nova Olinda - Ceará, de aproximadamente quinze mil habitantes, se tornou um dos destinos do turismo sociocultural responsável de referência no Brasil, a partir de um projeto arquitetônico de restauração da casa que deu origem a comunidade, resgatando a pré-história do homem e seus vestígios arqueológicos e a conectando à produção de novas tecnologias de gestão e desenvolvimento cultural que gestou a Arqueologia Social Inclusiva com ações concretas de Gestão do Patrimônio da Chapada do Araripe.
Mesa-Redonda:
06/08/2022 - 08h00 às 10h00
Desafios passados, presentes e o futuro da pesquisa em Arte Rupestre no Brasil.
Participantes: André Prous (UFMG), Edithe Pereira (Museu Emílio Goeldi - Brasil), Grégoire Van Havre (UFPI) e Carlos Alberto Etchevarne (UFBA).
Possui graduação em História pela Université de Poitiers(1966), mestrado em História Antiga pela Université de Poitiers(1968) e doutorado em Pré História pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne(1974). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: Arqueologia, Pré-história, Minas Gerais.

André Prous

Doutor em Quaternaire, Geologie et Pré-Histoire pelo Museum National D Histoire Naturelle, Paris. Professor Titular de Arqueologia na Universidade Federal da Bahia. Professor das Pós-Graduações em Arqueologia da UFRB, de UFPE e de PPG em Museologia da UFBA. Pesquisador colaborador do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto. Coordenador do Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica (UFBA/CNPQ), com estudos focados em arqueologia baiana do período pré-colonial (especialmente em arte rupestre) e do colonial, com ênfase em cidades.
Carlos Etchevarne
Possui graduação em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Pará (1982), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1990) e doutorado em Geografia e história pela Universidade de Valência, Espanha (1996). Atualmente é pesquisador Titular do Museu Paraense Emílio Goeldi . Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: arte rupestre, pré-história da Amazônia, carta arqueológica e arqueoturismo.

Edithe Pereira

Professor Adjunto do curso de Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre da Universidade Federal do Piauí. Doutor em Arqueologia na Universidade Federal de Pernambuco. Possui graduação em Historia Antiga - Université Libre de Bruxelles (2001) e mestrado em Relations Internationales - Université Catholique de Louvain (2004). Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica.
Grégoire van Havre
A trajetória das pesquisas sobre arte rupestre no Brasil, particularmente, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste é o tema central desta mesa-redonda. A história das pesquisas, as dificuldades e os avanços ao longo de cinco décadas serão apresentados, juntamente com as preocupações e as medidas tomadas com relação à conservação e à difusão da arte rupestre. Será destacado também, a importância do envolvimento das comunidades na preservação do patrimônio arqueológico, assim como o retorno econômico que esse patrimônio pode gerar para as comunidades. Além disso, o uso da tecnologia e de métodos estatísticos serão apresentados como ferramentas para a análise da arte rupestre em âmbito nacional e regional.
Palestra:
06/08/2022 - 19h00 as 20h30
Gestão e Socialização do Patrimônio e Sítios Arqueológicos de Arte Rupestre na América do Sul: as experiências dos Parques Nacionais da Argentina
Palestrante: Lorena Ferraro (FFyL-UBA - Argentina).
Licenciada em Ciências Antropológicas com Orientação em Arqueologia pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (FFyL-UBA) sob o manejo de recursos culturais nos Parques Nacionais. É Professora Adjunta Titular das Carreiras de Graduação em Ciências Antropológicas (Antropologia Social e Arqueologia) e Geografia da FFyL-UBA desde 2008, atuando em seminários sob gestão estratégica e conservação do patrimônio natural e cultural, ocupando cargos ad honorem desde 1999. Têm título de Pós-graduação em Conservação de Arte Rupestre na Universidade Federal de Piauí-UFPI. Possui formação em organismos multilaterais de cooperação internacional como ICCROM y CRESPIAL – UNESCO. É membro permanente da Administração de Parques Nacionais desde 1998 onde coordenou a nível nacional o Programa de Manejo de recursos culturais (2003-2010) e o representou em Comitês Técnicos da UNESCO em Argentina (Comité Argentino de Patrimônio Mundial – Sítios de Patrimônio Mundial Qhapac Ñan, Ischigualasto-Talampaya).

Lorena Ferraro
Cionferência de Encerramento:
07/08/2022 - 10h00 às 12h00
Arte Rupestre e Comunidades – Benefícios, Aprendizado e Proteção.
Palestrante: Emília de Abreu Simões (UTAD - PT).

É Professora Auxiliar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. PhD em Quaternário, Materiais e Culturas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal, especialista em arte rupestre pelo Centro Camuno di Studi Preistorici, Itália e licenciada em História pela Universidade de Lisboa, Portugal.
Mila Simões

